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De olho nas eleições, PMDB se prepara para retomar o poder
24 de fevereiro de 2015 16:37
De olho nas eleições, PMDB se prepara para retomar o poder

Depois de passar por seguidas derrotas nas eleições que visam ao Poder Executivo, o PMDB sul-mato-grossense pretende lançar candidatos próprios às prefeituras em todos os municípios do Estado, em 2016.

Além de recuperar espaço, a cúpula quer pavimentar candidatura para Presidência da República e governo estadual, em 2018. Segundo o deputado federal Geraldo Resende, o nome mais cogitado para sucessão presidencial é o do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes. Já regionalmente o mais cotado é o ex-governador André Puccinelli.

Desta forma, o PMDB sairia do segundo plano, o qual ocupa há anos com Michel Temer, vice-presidente de Dilma Rousseff (PT), para voltar a disputar a Presidência. A ânsia pela retomada do comando é tanta que até mesmo André e o ex-prefeito de Campo Grande Nelsinho Trad, ambos sem mandato no momento, uniram-se para elaborar relatório sobre o atual cenário da Capital, com intuito de costurar melhor o nome a ser lançado no próximo pleito.

A dupla vai contar com apoio de deputados federais e senadores que têm base eleitoral na cidade. “Para elaborar o relatório, eles vão conversar com vereadores e lideranças políticas. Ainda não temos candidatos e as reuniões são justamente para isso”, disse o presidente regional do PMDB, deputado estadual Junior Mochi. André e Nelsinho ainda não têm prazo para entregar o levantamento que norteará a sigla acerca do possível postulante a representá-la na corrida pelo comando de Campo Grande. Mas, segundo o dirigente, o mais tardar será no mês que vem, na próxima sessão ordinária da executiva estadual.

“Estamos pensando no processo que será em 2016, só sobre isso, e vai ficar para encaminhamento dessas lideranças, discutindo obviamente com os vereadores. Não há nomes. Na reunião, vão trazer encaminhamento e surgirão as propostas a partir daí”, explicou. Além disso, para iniciar articulação eleitoral, no dia 21 de março, haverá encontro de todos os diretórios municipais com o estadual, bem como com os peemedebistas que têm mandato.

CRITÉRIOS

Assim como em todos os pleitos passados, o sistema de escolher candidatos por meio de pesquisa não será abandonado. Porém, para evitar derrota como em 2012, o possível postulante terá de preencher ou tros critérios, como, por exemplo, ter viabilidade e importância dentro da classe política. “E também prestígio eleitoral, que lhe permita ser competitivo”, finalizou Mochi.O ex-governador se mostrou favorável ao sistema de pesquisas e assegurou não ter preferência para assumir o posto de candidato. A única questão que disse ter certeza é de que ele não lançará candidatura em 2016. “Eu só ajudo, eu não apito, não palpito, não puxo fila e não vou ser candidato a prefeito de Campo Grande. Dizia que não seria para o Senado e não fui. Acreditem em mim”, pediu.

 

 


Correio do Estado






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