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Alckmin: Lava Jato vai limpar o País e tirar os corruptos de cena
30 de julho de 2015 16:43
Alckmin: Lava Jato vai limpar o País e tirar os corruptos de cena

Para o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), a operação Lava Jato vai passar o Brasil a limpo e tirar de cena políticos envolvidos em escândalos de corrupção. A declaração foi concedida na manhã de ontem (29), durante a abertura do Circuito Expocorte, no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, em Campo Grande, onde o governador de São Paulo acompanhou o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), em visita pela Capital. Segundo Alckmin, a opera- ção Lava Jato - deflagrada em março de 2014 para investigar grande esquema de lavagem e desvio de dinheiro da Petrobras por grandes empreiteiras e políticos do País - vai colocar fim à impunidade no Brasil. “É importante para passar o Brasil a limpo e não ter impunidade, pois ela estimula a atividade delituosa”, destacou o governador. Em sua 16ª fase, a operação aponta contratos firmados entre a Eletronuclear, uma subsidiária da Eletrobras, e empresas já mencionadas na Operação Lava Jato, os quais foram o foco desta etapa, deflagrada na terça-feira (28) e batizada de “Radioatividade”. Empreiteiras são suspeitas de formar cartel e ajustar licitações para obras da usina nuclear de Angra 3. Cauteloso, Alckmin poupou palavras ao comentar sobre as “pedaladas fiscais” da presidente Dilma Roussef (PT). “Não tenho ainda o parecer das contas da União. Temos que aguardar. Tenho defendido a investigação e cumprir ÁLVARO REZENDE ções Rubens Gil de Camillo, em Campo Grande. Antes da reunião, a cúpula nacional do PSDB deve se reunir para fechar a pauta única, priorizando a preservação dos empregos dos trabalhadores brasileiros. Governadores dos estados veem como alternativa para amenizar a crise a força de setores como agronegócio, exportação, construção civil, infraestrutura e logística. A reunião ocorrerá em meio a um ambiente polí- tico e econômico de turbulência. O governo enfrenta Governador paulista retribui visita de Azambuja Saiba esquemas a Constituição”, limitou-se a dizer. No mês passado, o tribunal tomou uma decisão inédita ao adiar a aná- lise das contas por 30 dias, para que o governo federal esclareça indícios de descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). dificuldades para aprovar matérias no Congresso e ainda tem sofrido derrotas com a aprovação de projetos que contrariam seus interesses. Na área econômica, o anúncio da redução da meta de superavit provocou reações entre os agentes econômicos, com alta do dólar e risco de rebaixamento da nota do Brasil entre agências internacionais de avaliação de risco. Desde o início do ano, a presidente manteve uma série de reuniões com governadores no Palácio do Planalto. (VO) As pedaladas fiscais são apontadas pelo tribunal como um possível crime fiscal, por terem violado o artigo 36 da Lei de Responsabilidade Fiscal, que proíbe que um banco público (como a Caixa) financie seu controlador (a União). Segundo entende o Ministério Público de Contas, foi justamente o que ocorreu quando a Caixa usou seu próprio cofre para pagar programas do governo federal. FUNDO DO POÇO Diante do crítico cenário político em que o PT se encontra, “o momento agora é dos tucanos, que vêm com toda força nas eleições de 2016”, segundo Alckmin. O PSDB se fortalece perante o fracasso de um dos seus maiores opositores, o Partido dos Trabalhadores. “O PT está no fundo do poço e temos que evitar que o Brasil vá junto”, declarou. Para o governador de São Paulo, o momento agora é de lutar para recuperar a economia do Brasil e ajudar a preservar o emprego. “Porque não pode o trabalhador pagar conta de desajuste fiscal do governo federal. Essa é a nossa tarefa”, acrescentou Alckmin, ao completar que atualmente quem segura a peteca da economia é o setor do agronegócio, da agricultura e da pecuária.


Correio do Estado






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