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Juro de cheque especial chega a 241,3%, o maior desde 1995
31 de julho de 2015 16:36
Juro de cheque especial chega a 241,3%, o maior desde 1995

Os juros das principais modalidades de crédito bancário continuaram a subir em junho, segundo dados apresentados ontem pelo Banco Central. A taxa média do cheque especial foi de 241,3% ao ano. O resultado é o pior desde dezembro de 1995, quando registrou 242,23% ao ano. De acordo com a série histórica da autoridade monetária, o maior valor para o cheque especial desde o Plano Real são os 294% ao ano de julho de 1994, início da pesquisa mensal de crédito da instituição. A taxa média de juros no rotativo do cartão de crédito alcançou 372% ao ano. No mesmo período do ano passado, a taxa era de 308,3%. Entre todas as linhas de crédito bancário, o rotativo é a mais cara para o consumidor. Considerando todas as modalidades de crédito para pessoas físicas, a taxa média de juros em junho atingiu 58,6% ao ano, ante 57,3% registrados em maio. É a maior média da série histórica do BC, iniciada em março de 2011. A inadimplência do consumidor se manteve estável, em 5,4%. NOVOS CRÉDITOS No mês passado, foram contratados R$ 86,9 bilhões em operações de crédito para pessoas físicas, queda de 1,2% em relação ao mês anterior. Vale eleva produção de minério de ferro corumbá A Vale produziu, na mina de Urucum, em Corumbá, 2,6 milhões de toneladas de minério de ferro no primeiro semestre de 2015. O resultado no segundo trimestre do ano foi de 1,3 milhão de toneladas. A produção de manganês alcançou um novo recorde no segundo trimestre, de 208 mil toneladas, 53,3% acima do segundo trimestre de 2014. O resultado se relaciona, de acordo com a empresa, à maior produtividade. Para suportar as operações locais, a Vale desembolsou (entre custeio e investimento) US$ 113 milhões em Mato Grosso do Sul no primeiro semestre do ano. Já o estoque cresceu 0,7%. Considerando o total de cré- dito, houve crescimento de 0,6%. Na comparação com o Produto Interno Bruto (PIB), o estoque de crédito avançou de 54,4% para 54,5% entre maio e junho. O crédito livre cresce a uma taxa de 5% em 12 meses. Já as operações com juros e direcionamento controlados pelo governo, que incluem BNDES e crédito imobiliário, cresceram 13% na mesma comparação.


Correio do Estado






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