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Governo fecha semestre com deficit de R$ 333,54 milhões
31 de julho de 2015 16:37
Governo fecha semestre com deficit de R$ 333,54 milhões

O governo de Mato Grosso do Sul terminou o primeiro semestre deste ano com as finanças no vermelho. As receitas somaram R$ 5,992 bilhões e as despesas, R$ 6,326 bilhões, resultando em deficit de R$ 333,547 milhões. No mesmo período do ano passado, as contas contabilizaram superavit de R$ 251,409 milhões. Na comparação entre os primeiros seis meses de 2015 e de 2014, os valores que entraram nos cofres do governo reduziramse em 2,83% e os desembolsos majoraram-se em 6,93%. Para o secretário de Fazenda, Márcio Monteiro, a queda das receitas foi provocada, sobretudo, pelo desaquecimento das atividades econômicas. Já a majoração dos custos se relaciona às altas praticadas neste ano. “As despesas fixas do governo aumentaram acentuadamente, com os reajustes deste ano, principalmente da energia elétrica e dos combustíveis”, menciona Monteiro. Ele também cita a elevação salarial como um dos fatores que fizeram com que as despesas crescessem mais que as receitas. De acordo com o balanço do governo, os gastos com a folha salarial totalizaram, de janeiro a junho deste ano, R$ 2,952 bilhões, 25% acima dos R$ 2,355 bilhões desembolsados nos mesmos meses de 2014. A combinação entre crescimento da despesa, por um lado, e despesa com pessoal, por outro, coloca em risco o cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Segundo essa lei, o gasto com folha salarial não deve comprometer mais que 49% da receita em se tratando de governos estaduais. Outro dado mostra que o Governo de Mato Grosso do Sul está investindo menos. Conforme o relatório, os investimentos somaram R$ 583,648 milhões no primeiro semestre de 2014. Neste ano, em igual período, o montante caiu para R$ 444,526 milhões. A diferença é de -23,8%. As finanças do Estado ficaram no vermelho em decorrência do decréscimo de receitas de capital (relativas a operações com bancos). A queda foi de 40,5%, de R$ 443,322 milhões em 2014 (janeiro a junho) para R$ 263,392 milhões neste ano. As operações de crédito apresentaram o maior recuo, de 40,5%, de R$ 153,367 (2014) para R$ 8,098 milhões (2015). As receitas só não caíram mais em razão da alta – embora modesta – de 4,47% da arrecadação tributária. O montante subiu de R$ 3,397 bilhões para R$ 3,549 bilhões na comparação com o primeiro semestre de 2014. O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) aumentou de R$ 2,79 milhões para R$ 2,9 milhões – variação de 3,94%. Quanto ao Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), a alta foi de 5% – passou de R$ 241,998 milhões para R$ 254,188 milhões. No encerramento de junho deste ano, a dívida fiscal líquida totalizou R$ 7,71 bilhões. São R$ 761 milhões a mais que os R$ 6,949 bilhões contabilizados no final do mesmo mês em 2014.


Correio do Estado






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