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MS pode prorrogar concessão para conseguir R$ 1,9 bi da ALL
07 de outubro de 2015 19:40
MS pode prorrogar concessão para conseguir R$ 1,9 bi da ALL

O prazo de concessão da Malha Ferroviária Oeste – que engloba Corumbá a Três Lagoas –, administrada pela Rumo ALL, pode ser ampliada para garantir a reativação do transporte de cargas no trecho ferroviário no Estado e assegurar o retorno de investimento de R$ 1,9 bilhão na recuperação da linha férrea. A proposta foi debatida ontem, em Brasília, e na pró- xima semana deve ser batido o martelo sobre o retorno das atividades. Após quase uma hora de reunião, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) explicou a Carlos Fernando do Nascimento, diretor da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), sobre o estudo que o governo do Estado fez em parceria com Rumo ALL, o qual prevê a reativação da malha. Foi ressaltado que Mato Grosso do Sul tem e terá um volume de carga suficiente para viabilizar financeira mente a malha ferroviária, sendo necessário o aporte de R$ 1,9 bilhão para que o plano seja colocado em prática. Mas, para que haja o investimento, será necessário alongar o prazo de concessão, de forma a permitir que haja o retorno do que foi investido. De acordo com Azambuja, a Rumo ALL pediu a “extensão da concessão por mais 30 anos para que tenha retorno sobre os investimentos”, emendando que “agora precisamos construir o modelo disso, as responsabilidades e os parceiros privados que garantam o investimento. Ao chegarmos a 14,5 milhões de toneladas transportadas por ano, viabilizamos totalmente a ferrovia. Para isso, precisamos de um novo modelo de contrato”. Pelo estudo apresentado e discutido ontem, a viabilidade da Malha Oeste da linha férrea está no setor de papel e celulose. Além do volume já transportado atualmente pela ferrovia, a expansão da produção na região de Três Lagoas e o novo projeto em Ribas do Rio Pardo serão necessários. Hoje, a Malha Oeste transporta cerca de seis milhões de toneladas por ano. Mas é necessário que o volume atinja 14,5 milhões de toneladas anuais para sustentar a viabilidade da ferrovia na região, conforme o estudo. Outra expectativa de receita está no crescimento expressivo do transporte de combustíveis em Mato Grosso do Sul por ferrovia, que saltou de 5%, transportados em 2014, para 75% da participação do mercado. O estudo ainda contempla o aumento da captação da carga geral produzida e consumida no Estado, além da manutenção das cargas atuais, como o minério da região de Corumbá. O estudo reuniu especialistas em logística e representantes do governo estadual, do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), da Associação Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), da Rumo ALL, da Ferroviária Oriental da Bolívia, da Ferrovia Tereza Cristina e da Transfesa.


Correio do Estado






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