Construção de hospital regional e infraestrutura foram priorizados em emendas federais de R$ 70 milhões, destinadas a 33 municípios de Mato Grosso do Sul. Os repasses tiveram início ontem, depois de assinatura de convênio em que o Governo do Estado dobrou valor destinado às prefeituras. O senador e líder da bancada federal, Waldemir Moka (PMDB), pontuou que o recurso pretende assegurar obras e custeio de serviços públicos essenciais. Dourados, por exemplo, terá R$ 3,390 milhões investidos na construção do Hospital Regional. Já a unidade de Campo Grande tem previsto repasse de R$ 4,367 milhões para ampliação, reforma, custeio e novos equipamentos. As emendas, acordadas entre parlamentares e o governo estadual, ainda contemplam a construção da sede do Departamento de Operações de Fronteira (DOF), custeio do Hemosul, pavimentação asfáltica, drenagem e compra de maquinários para a agricultura familiar.

“Deixamos de lado questões políticas partidárias e estamos sendo cautelosos com os projetos para que se tenha a certeza da qualidade das obras”, ressaltou o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), em referência a unidade da bancada federal e o passivo deixado pelo desvio em licitações investigadas pela Operação Lama Asfáltica. “Criamos uma lógica regional [de investimentos] onde o Estado também vai contribuir com R$ 70 milhões”. Todos os projetos estariam, conforme o governador, em trâmite acelerado para contratação das empresas, graças à contratação de 28 arquitetos e engenheiros na Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra). O grupo teria sido responsável por adequar as propostas às exigências do governo federal. Para o prefeito de Nova Alvorada do Sul e presidente da Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomasul), Juvenal Neto (PSDB), o suporte chega em momento oportuno aos municípios que enfrentam crise financeira e danos estruturais causados pela chuva.