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Pistoleiro e matador Antônio Joaquim Aragão conhecido por “Camisa de Couro” morou em Três Lagoas
14 de junho de 2017 20:20
Pistoleiro e matador Antônio Joaquim Aragão conhecido por “Camisa de Couro” morou em Três Lagoas

Antônio Joaquim Aragão, “Camisa de Couro” ou “pistoleiro” ou “matador”. Eram muitos os apelidos desse temido homem que passou por Três Lagoas na década de 50, 60 e até hoje é lembrando pelos três-lagoenses.

 

“Camisa de Couro” nasceu no dia 26 de setembro de 1934 em Lagoa Redonda, no município de Itabi, no Sergipe. Segundo uma tese de mestrado defendida por Beatriz de Castro Sangues sobre a história do personagem, ele teria ficado famoso e se tornado temido por assassinar “João Cachimbo” no Bar Aviação. Além desse assassinato, “Camisa de Couro” teria matado “Diguinho” que segundo relatos de uma testemunha ocular do assassinato, era “metido a valente”.  

 

“Camisa de Couro” era, muitas vezes, contratado para matar pessoas; por isso o apelido de pistoleiro. Entre os relatos da historiadora Beatriz, está o da proprietária de uma fazenda chamada São José, em Mirassol (SP).

 

Maria Madalena teria recebido oficiais de justiça em sua fazenda e se negou a receber a citação judicial afirmando que suas terras seriam penhoradas. Com raiva do juiz que determinou a penhora e se sentindo perseguida, Madalena combinou com o irmão uma forma de matar o juiz; foi atrás de “Camisa de Couro”. No entanto, o pistoleiro acabou não realizando o serviço, pois foi assassinado antes disso.

 

Maria Madalena teria viajado de sua cidade até Três Lagoas e pedido ao coveiro que abrisse o caixão de “Camisa de Couro” para ter certeza de que o mesmo havia morrido.

 

A MORTE DE UMA LENDA

 

“Camisa de Couro” foi assassinado em novembro de 1961, com 12 tiros, em frente à Estação Ferroviária do município, quando tinha apenas 27 anos. Ele estava parado com o seu Jipe de cor azul na Alameda Paul Harris conversando com seu amigo João Carabina quando várias pessoas se aproximaram e efetuaram os disparos que matou o pistoleiro e feriu Carabina.

 

No fim da década de 50 e início de 60 a cidade de Três Lagoas foi palco de curiosas e instigantes passagens que envolveram a atuação do Camisa de Couro. Ele frequentou assiduamente a cidade no período dos anos de 1959 a 1961. Vestia-se sempre com roupas surradas, botas rotas e uma jaqueta de napa ou couro que, segundo dizem, ele recebeu em pagamento por um serviço. Para muitos, o uso de sua famosa “camisa de couro” era providencial para acomodar seus dois revólveres sempre bem polidos e lubrificados.

 

Coincidentemente ou não, toda vez que ele saía para viajar ou fazer algum serviço, ele a trajava. “Camisa de Couro” não possuía residência fixa em Três Lagoas, todavia, ele possuía muitos amigos na cidade e dois deles o hospedavam constantemente em suas casas. Eram eles o “João Carabina” e o “Alberto Armeiro”. Sua permanência na cidade era sempre breve; ele ficava dois ou três dias e já viajava - voltava depois de vinte ou trinta dias. 

 


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