Desse total de famílias, 5.419 são
beneficiárias do Programa Bolsa Família e 2.606 vivem em situação de extrema
pobreza
O ano de 2017 foi de intensas e continuadas ações de resgate da dignidade
e inserção social das 17.545 famílias, inscritas no Cadastro Único (CadÚnico)
do Ministério de Desenvolvimento Social e que são atendidas direta ou
indiretamente pelas equipes da Secretaria de Assistência Social (SAS) da
Prefeitura de Três Lagoas.
Desse total de famílias inscritas no CadÚnico, 5.419 famílias, o
equivalente a 13,19% da população estimada (117 mil habitantes), são
beneficiárias do Programa Bolsa Família, o que representa uma injeção mensal de
recursos na ordem de R$ 937.100 na movimentação financeira do município de Três
Lagoas.
Infelizmente, apesar das ações voltadas às famílias de baixa
renda, com o objetivo do resgate da dignidade e cidadania, entre as 5.419
famílias do Programa Bolsa Família, 2606 famílias ainda se encontram em situação
de extrema pobreza, ou seja, possuem renda mensal de apenas R$ 85.
Segundo informações da diretora de Gestão da SAS, Lidiane
Ferreira, o controle e cadastro das famílias beneficiárias do Bolsa Família é
feito pelo Centro de Referência de Assistência Social – CRAS de abrangência
territorial mais próxima da residência dessas famílias.
Conforme dados da SAS, no CRAS Amélia Jorge estão cadastradas 473
famílias; no CRAS São João, são 1.092 famílias cadastradas; no CRAS Vila Piloto
são 689 famílias; no CRAS Ruth Filgueiras, estão cadastradas 550 famílias; CRAS
Interlagos possui cadastro de 958 famílias; no CRAS Ana Maria Moreira, o total
de famílias é de 1.611; e na Zona Rural, são 46 as famílias beneficiárias do
Programa Bolsa Família.
“No decorrer deste ano, demos uma atenção especial a todas essas
famílias”, comentou a secretária de Assistência Social, Vera Helena Arsioli
Pinho.
A secretária lembrou as ações de mobilização social, realizadas
junto às famílias da Fazenda Vera Cruz (Zoan Rural), famílias do Residencial
Novo Oeste e Orestinho, cadastradas no CRAS Ana Maria Moreira, e junto às
famílias do Paranapungá e bairros adjacentes, cadastradas no CRAS Amélia Jorge.
“Foi um conjunto de ações, que nós denominamos de Ação Primavera,
onde procuramos mostrar às famílias o que temos a oferecer de serviços
sociais”, resumiu Vera Helena.
Segundo explicou a diretora de Proteção Social Básica, Maurelice
Nunes dos Santos, junto com novas inscrições e atualização do CadÚnico, nessas
mobilizações sociais, as famílias foram orientadas sobre a responsabilidade do
cumprimento das condicionalidades do Bolsa Família, ou seja, manter filhos
menores na escola e estar em dia no calendário de vacinas das crianças e das
gestantes.