O Hospital Auxiliadora realizou na madrugada do último domingo (18), a
4ª extração de órgãos da sua história, a última captação ocorreu no mês de
dezembro do ano passado.
Para o enfermeiro coordenador do Pronto Socorro do Hospital Auxiliadora
e membro da Cihdott (Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos
para Transplantes), Carlos Júnior Barbosa, é muita gratidão participar de um
processo como esse. “É um ato de generosidade dos familiares, dessa forma irão
ajudar outras pessoas. Agradeço a toda equipe envolvida, Cihdott e OPO
(Organização de Procura de Órgãos), pela dedicação e ética”, disse.
Os órgãos extraídos foram: fígado e rim e encaminhados para São Paulo
que atenderá a fila de espera de âmbito nacional.
O processo da doação só pode acontecer após um rigoroso processo de
confirmação da morte cerebral, através de um profissional médico e com exames.
De acordo com o membro da CIHDOTT após a constatação da morte encefálica é
avisado a família a intenção da doação e logo após é comunicado uma central
nacional de transplantes.
A equipe em Três Lagoas é composta:
CIHDOTT – Equipe de Três Lagoas Hospital Auxiliadora
· Enf°
Daiane Alves – Coordenadora UTI/ CIHDOTT
· Enf°
Carlos Junior – Coordenador Pronto Socorro
· Dr
Daniel Rodrigues – Neuro Cirurgião
· Ass.
Social Claudilene dos Santos / Raul
· Psicóloga
– Fernanda Hirade
OPO – Organização de Procura de Órgãos – Campo Grande MS
CET – Central Estadual de Transplante
CNT – Central Nacional de Transplante
O processo de doação de órgãos vem crescendo nacionalmente, porém ainda
é pouco comentado. Portanto se você tem o desejo de ser um possível doador,
converse com seus familiares e expõe sua vontade, pois a decisão final do
processo de doação é do familiar independente do registro de identidade a
família precisa autorizar o processo de doação após constatação de morte
encefálica.