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Brasileira consegue classificação inédita na patinação artística
22 de fevereiro de 2018 11:47
Brasileira consegue classificação inédita na patinação artística
Isadora Williams é a primeira sul-americana a se classificar na modalidade
Há quatro anos, nervosismo, erros e a última colocação na patinação artística individual. Mas nada como o tempo para sarar certas feridas. Um ciclo olímpico depois, Isadora Williams cresceu, amadureceu e, aos 22 anos, fez história na Gangneung Ice Arena. Ontem, tornou-se a primeira sul-americana a se classificar para uma final olímpica da modalidade. Terminou o programa curto na 17ª colocação e, na noite de hoje, disputa o programa livre com outras 24 atletas. O sentimento, ela explica: “Foi uma redenção de Sochi. Em 2014, eu terminei no 30º lugar. Agora, fazendo 10 pontos a mais que Sochi [na verdade, 15 pontos a mais – 40.37 x 55.74], foi muita alegria. É o momento do meu sonho. Olimpíada é o auge da carreira de qualquer patinadora. Tenho muito orgulho de representar a bandeira brasileira”, disse Isadora, que ainda tentava acreditar no que havia feito. Em sua primeira Olimpíada, com apenas 18 anos, Isadora sentiu o peso e o tamanho dos jogos.  Na Rússia, amargou a última posição entre 30 patinadoras, com a nota 40.37. Mas a menina cresceu, virou mulher e enfrentou sua segunda Olimpíada, dessa vez em PyeongChang, na Coreia do Sul. Não teve medo, se apresentou confiante e arrebatou os juízes e a torcida. Alcançou a melhor nota da sua carreira: 55.74. “Em Sochi, eu não fui bem e fiquei muito triste depois da apresentação. Minha nota foi muito boa aqui, foi a minha melhor da temporada. Eu treinei mais, os elementos são mais difíceis. Estou mais madura, mais experiente. As outras meninas estão muito fortes.” E dessa vez, Isadora, que nasceu nos Estados Unidos, mas é filha de uma brasileira, contou com uma torcida de peso na Gangneung Ice Arena. Mãe, pai e irmã, todos juntos, marcaram presença pela primeira vez em Jogos Olímpicos. Alexa, Charlie e Sophia se emocionaram e viram a menina de 22 anos ganhar aplausos – e ursinhos – das arquibancadas. Isadora chegou a fazer uma “vaquinha” na internet para arrecadar fundos para trazer o pai para a Coreia. Conseguiu juntar algum dinheiro, mas não o suficiente. O jeito foi “quebrar o porquinho” e utilizar as economias da família Williams para ter a torcida completa. Pelo visto, valeu a pena. “Essa é a primeira vez que toda a minha família vem à Olimpíada. É um momento muito especial da minha vida, ainda mais com eles aqui”, disse.

Correio do Estado






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